segunda-feira, 29 de junho de 2009

Eterna Lolita



Sopro Em Minha Alma escarnecida
De minha podridão
A lenda pessoal de um Gótico
Paira sobre túmulos invocando
Os Setes arcanjos solitários
Da Torre perdida
Entre a escuridão dos mortais
Entre os espinhos de meu êxtase
De meus lábios com um toque de sangue
Dentro de sua morte Macabra
Sua inocência
Faz Uma mutação em minha decadência
Blasfêmias do ser angustiado
Caminhando sobre seus ossos
Bebendo sua alma
Apagando a luz
E restando a escuridão
Meus lábios percorrem sua pele pálida
Seu corpo frágil em minha caminhada eterna.
E se eu fosse um vampiro?
Minha Doce Lolita no funeral de sua mãe
Mataria-me ou me desejaria?
Em seu mais profundo e obscuro desejo
Em minhas veias com sangue de demônios e traidores
Minha Gótica que se corta para me alimentar
Quando a noite acaba
Restar-me trancar em meu tumulo
E descansar enquanto você anda sobre a luz
Eu adormeço na escuridão
Eu dormeria ao lado dos seus ossos
Eu beberia sua alma ensangüentada e intoxicada
Você se aproveita de sua fraqueza
Para se sentir forte sobre mim
No meu reino onde a dor é o prazer
Onde eu sucumbo por sua pele
Sou Frio como a morte de sua mãe Minha ninfa das trevas
Sou um demônio entre os mortais
Sou um anjo caído
Com as Quebradas
E a inocência perdida entre o inferno
Sou uma peste da noite
Que persegue seu sangue
Que quer possuí-la e matá-la
Minha Eterna Lolita
Você tem que Morrer.

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