sexta-feira, 18 de setembro de 2009

ILusoes Do Meu Ser


Enquanto você toca meus lábios

Sinto a noite invadir

O vazio escasso de meus temores

Invade minha garganta

E embaça minha visão

Aos olhos posso sentir

A escuridão tocar-me

Num vasto suspiro de esperança

A desgraça a mim foi dada

Êxtase do gloria nos vultos da noite

Dor eloqüente que resseca minha boca

Ela toca suavemente a pele

Pálida um ser obscuro

E as suas magoas

Lanço a tristeza do alto da noite

E o mal numa estrela decadente

Satisfaço com o amargo da boca

E com o sangue que escorre da pele fria

Toca-me meus lábios

Em mais um suspiro de ilusão

Conjuras




Noite escura
Vazio vasto
Reflexão da morte
Pairando sobre um céu frio
A qual meu corpo
Une-se
Mal de meus olhos
Abram as portas
E sinta a gélida pele
De sua carne escarnada
De seu ódio profanado
Do meu medo estampado
No rosto doente
E nas juras perdidas.